Romance LGBTQ+ expõe hipocrisia da família, do Estado e das religiões

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Em A Padroeira dos Pervertidos, novo livro do escritor Alexandre Braoios, assuntos como abuso infantil, distorções religiosas, homofobiaracismo dentre outros temas sensíveis são tratados com delicadeza, mas sem pudores. Como é seu estilo, Braoios expõe a hipocrisia de Estado, religiões e os núcleos familiares quando lidam daqueles que não se encaixam em padrões.

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Reprodução

A Padroeira dos Pervertidos usa um elemento fantástico – igual acontece com algumas obras clássicas – como ferramenta para direcionar a história e apresentar sua trama. Na obra, o espírito de uma prostituta torturada e assassinada décadas atrás, Nadine, se manifesta através de uma ex-prostituta, agora moradora de rua, e decreta que Nova Pequiá deverá lidar com seus segredos custe a quem custar. Junto com ela, o pior do passado da cidade emerge dos túmulos, disposto a cobrar sua dívida.

Para tratar do futuro da cidade quem toma a frente dos acontecimentos são: o pouco ortodoxo padre Ramiro, o pastor Benevides e a mãe de santo Quitéria de Nanã, um trio excêntrico que também esconde seus segredos.

A trama principal caminha acompanhada por diversas histórias em paralelo todas tendo em comum a hipocrisia da sociedade brasileira ao lidar seja com o amor entre iguais, o celibato, a corrupção, o coronelismo entre outros temas. Braoios não deixou de fora nada que não se encontro nos noticiários brasileiros. “Nova Pequiá é o Brasil”, decretou.

A Padroeira dos Pervertidos entra em pré-venda doa 20 de maio, através do site Catarse –  https://www.catarse.me/padroeira?ref=imp  . Uma das recompensas do projeto prevê, por 48 horas, doação de parte da arrecadação para uma instituição para ONG a ser anunciada LGBTIQ+.

Sinopse oficial

Não há segredo que fique oculto para sempre. Nova Pequiá terá certeza disso quando, durante a seca, a velha Igreja emergir trazendo com ela os assassinatos, estupros e torturas que, no passado, mancharam aquele solo sagrado.

Padre Ramiro, o pastor Benevides e mão Quitéria de Nanã sempre souberam que esse dia chegaria. As almas das vítimas do passado nebuloso da cidade não estão dispostas a perdoar e clamam por vingança.

Mas a população de Nova Pequiá receberá a proteção de uma entidade inesperada: Nadine, a prostituta, a pervertida, a “santa”.

O autor

Alexandre Braoios é biomédico e psicólogo por formação, atua como professor Universitário e exerce o ativismo LGBT+ através de sua literatura.

Seu primeiro romance, Coisas de Menino trata de abuso infantil e como ele é mascarado por familiares. O segundo, O Beijo de Darwin, expõe o Estado e a igreja como ferramenta de controle da sociedade e de ‘higienização social’. Esses dois romances junto com A Padroeira dos Pervertidos são batizados como a Trilogia da Hipocrisa.

Edição

A sala do Escritor é bureau editorial que trabalha com autores independentes produzindo suas obras desde o inicio da escrita até a chegada à gráfica.

 

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