O Festival Híbrido, espaço que reúne produtos e serviços de empreendimentos canábicos com atividades de arte, cultura e economia verde, tem preparado diversas surpresas para sua segunda edição, que acontecerá nos dias 6, 7 e 8 de outubro, no Komplexo Tempo, localizado na capital paulista. Um dos destaques está no uso do cânhamo na feitura das peças que serão levadas ao Híbrido Fashion Show, reprisando o sucesso da edição anterior.
Este desfile coletivo promete ser o começo de um novo segmento têxtil do Brasil, com materiais menos sintéticos e com produções mais orgânicas e sustentáveis. A Associação Nacional do Cânhamo colabora com os empreendedores de economia criativa e moda autoral engajados nesta ação, promovendo o Híbrido.
O cânhamo está cada vez mais integrando o mix de tecidos e produtos desenvolvidos de forma legal no Brasil. É um processo demorado, mesmo sendo as maiores empresas do setor oriundas de países onde a técnica já é aplicada, desenvolvida por grandes plantadores e fabricantes especializados.
Participam do desfile marcas com visões alinhadas às do Híbrido. A MANUI, por exemplo, vai mostrar novidades no processo de desenvolvimento e em parceria com a Vicunha Têxtil, apresentando peças com cânhamo na composição e outros tecidos de composição natural, como linho e algodão. A MoNA Cosmetics, criada em 2018 pela maquiadora Julia Tartari, A MoNA cosmetics fará demonstração de maquiagens coloridas e cosméticos multifuncionais, usando exclusivamente produtos 100% feitos com matéria prima natural como ceras, óleos e manteigas vegetais. Utilizando tecidos da QUEEN CO, responsável pelo desenvolvimento da primeira malha nacional derivada do cânhamo, em uma colaboração com a indústria Dalila têxtil, a HEMP COR, empresa focada em disseminar a moda Hemp Revolution, irá desfilar sua moda Private Label.
Manifesto 2023 Híbrido
O Híbrido propõe o resgate histórico e o fim da intolerância, promovendo a realocação do papel da cannabis e seus derivados como potencial e solução para inúmeras áreas — como a médica, social, têxtil, entres outras —, defendendo sua importância como uma das principais matérias-primas da nova economia verde.