Lançada nesta semana, uma parceria entre o Banco do Brasil e o Google Cultural Institute possibilita que o mundo inteiro possa ver, de onde estiver e na hora que quiser, o acervo fixo e de exposições temporárias dos quatro Centros Culturais Banco do Brasil (CCBBs).
Por meio do aplicativo do Google Arts & Culture, disponível para Android e iOS, o usuário pode visualizar algumas exposições de sucesso realizadas nos Centros, além de visitas virtuais pelas instituições, passeios em realidade virtual e obras capturadas pela Art Camera do Google, um equipamento que registra imagens com tamanha qualidade, que permite que seus detalhes invisíveis sejam vistos a olho nu. Para tanto, basta fazer o download do App do Google Arts & Culture.
O serviço é, basicamente, um guia de museus do Brasil, da Europa, dos Estados Unidos e de outros países, com informações sobre grandes pinturas e pintores. No Brasil já são 15 instituições culturais parceiras e um total de 3,2 mil obras de arte, incluindo pinturas, esculturas e outras peças aclamadas pela crítica nos séculos XX e XXI.
Além de (re)conhecer as obras, o usuário também poderá visitar exposições, descobrir onde ocorre o evento mais próximo e navegar por dentro dos mais diversos museus e centros culturais, incluindo os CCBBs. E tudo isso pelo celular.
“A parceria está alinhada à estratégia do Banco de possibilitar uma experiência positiva e inovadora com a marca, além de reforçar a imagem da empresa que valoriza e investe no acesso e na formação cultural dos brasileiros”, comentou o diretor de Marketing e Comunicação, Alexandre Alves.
O conteúdo de cada CCBB pode ser visto no Google Arts & Culture por meio dos seguintes endereços:
CCBB Rio de Janeiro – https://artsandculture.google.com/partner/ccbb-rio
CCBB Brasília – https://artsandculture.google.com/partner/ccbb-brasilia
CCBB São Paulo – https://artsandculture.google.com/partner/ccbb-sao-paulo
CCBB Belo Horizonte – https://artsandculture.google.com/partner/ccbb-bh
Confira algumas exposições do CCBB disponíveis no App
CCBB Brasília
– Visita ao acervo do Museu Banco do Brasil, inaugurado em outubro de 2016, com 50 obras à disposição dos internautas, que poderão explorar o conteúdo através de tour virtual 360º, com a ferramenta Google Street View, e da exposição virtual que exibe, com riqueza de detalhes, trabalhos de importantes artistas brasileiros como Candido Portinari, Di Cavalcanti, Oscar Niemeyer, Carlos Scliar e Djanira, dentre outros.
– Exposição O Corpo é a Casa, do artista austríaco Erwin Wurm, que ficou em exibição no CCBB Brasília de abril a junho de 2017. Trabalhos das séries “O artista que engoliu o mundo”, “Esculturas de um minuto”, “Dentro de casa” e “Comida” compõem a coleção.
– Imagens do Centro Cultural. O espaço está localizado no Edifício Tancredo Neves, projeto do renomado arquiteto Oscar Niemeyer. As imagens do harmonioso conjunto arquitetônico, que possui uma área construída de aproximadamente 20.551m2, apresentam a estrutura do CCBB, que possui cinema, teatro, um bistrô, cafés, galerias de arte e aconchegantes jardins que convidam os visitantes a conhecê-los pessoalmente.
CCBB São Paulo
– O tradicional File – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica, inaugurou uma modalidade inédita no CCBB SP no período de julho a setembro de 2017, o File Solo, com a exposição “Lawrence Malstaf – A poética da imersão”. Nela, o artista belga explora a relação entre tecnologia e criatividade. Dentre as obras, está a impactante “Shrink”, que consiste em duas grandes folhas de plástico transparente e onde o corpo do performer é embalado à vácuo.
Outro destaque da mostra é o trabalho “Nemo Observatorium”. Nesta obra, o visitante entra em um ambiente cilíndrico transparente, senta-se em uma cadeira e o entorno começa a girar. Partículas brancas começam a rodar em alta velocidade, criando no visitante a sensação de estar no centro de um tornado. Enquanto isso, os visitantes do lado de fora contemplam o espetáculo.
– Exposição O Corpo é a Casa, do artista austríaco Erwin Wurm, que ocupou o CCBB SP entre janeiro e abril de 2017 e trouxe ao país o artista contemporâneo austríaco Erwin Wurm. Objetos comuns do dia a dia são transformados e ganham aspectos distorcidos e expandidos. A experiência das obras de Wurm extrai do espectador deleite e senso de humor, além de criticar a sociedade de consumo. Obras como a “Casa Gorda”, “O artista que engoliu o mundo” e “Mr. Mutt” compõem a mostra.
CCBB Belo Horizonte
– Com a ajuda do Street View, os visitantes poderão percorrer virtualmente o CCBB BH, instalado em um edifício de 1930, que foi restaurado em 2009, e conta com seis andares em 12000 m² de área construída, dos quais 8.000 m² estão ocupados. O prédio tem um teatro com capacidade para 264 pessoas, sala multiuso para audiovisual, uma livraria, duas cafeterias, como também grandes galerias para exposições, além de duas salas de exposições permanentes: o Salão Nobre e a Sala do Secretário foram montadas com móveis de época para resgatar a história do edifício e conservar a memória da cidade de Belo Horizonte.
– Exposição Ex Africa, a maior e mais importante mostra de arte contemporânea de artistas africanos já realizada no Brasil. Nesta exposição estão as obras de 18 artistas, vindos de oito países da África, que revelam a riqueza da diversidade da arte de seu continente, por meio de diferentes recortes: performances, música, instalações, fotografias, videoarte, pinturas.
– Os internautas também poderão conferir as obras da exposição “O Corpo é a Casa”, de Erwin Wurm, que propõe o deslocamento de objetos cotidianos para o campo da arte. Casas, carros e sofás ganham formas diversas e convidam o público a interagir e, como coprodutores das obras, participar de performances e interações em tempo real.
CCBB Rio de Janeiro
– Exposição Los Carpinteros: composta por mais de 70 obras, a maior exposição já montada pelo coletivo cubano apresenta três eixos temáticos: objeto do ofício, objeto possuído e espaço-objeto. Por meio da utilização criativa da arquitetura, da escultura e do design, os artistas exploram o choque entre função e objeto com uma forte crítica e apelo social de cunho sagaz e bem-humorado. O público poderá acompanhar todas as fases do coletivo, desde a década de 1990 até obras inéditas, feitas especialmente para esta exposição.
– Exposição Palatnik: a obra de Abraham Palatnik (1928) caracteriza-se por uma qualidade inegável: permite não só observar as passagens do moderno ao contemporâneo, mas também reconhecer uma das primeiras associações entre arte e tecnologia no mundo. Esta exposição retrospectiva ultrapassa os limites da pintura e da escultura modernas, intenção que o artista manifestou claramente em obras como “Aparelhos Cinecromáticos”, “Objetos Cinéticos” e em suas pinturas, quando passou a promover experiências que implicam uma nova consciência do corpo.
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