Dia da Visibilidade Lésbica: CRESS-SP destaca ações que fomentam lutas aos direitos das mulheres e respeito à diversidade de relações

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O Dia da Visibilidade Lésbica foi criado em 1996, durante a realização do 1º Seminário Nacional de Lésbicas (SENALE), organizado pelo Coletivo de Lésbicas do Rio de Janeiro (COLERJ). O movimento da equidade feminina cresce a cada dia e abre espaço para que a sociedade adquira conhecimentos para um debate justo sobre os direitos das mulheres que amam e se relacionam com outras mulheres, valorizando uma história de luta pelo respeito à diversidade e ao enfrentamento da homofobia, lesbofobia e misoginia.

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Reprodução

A gestão Ampliações: Em defesa do Serviço Social, Nos Encontramos na Luta, do Conselho Regional de Serviço Social de São Paulo — 9ª Região (CRESS-SP), reafirma o compromisso ético na luta contra a invisibilidade lésbica e contra todas as opressões, violência e intolerância que atingem as mulheres que se relacionam afetiva-sexualmente com outras mulheres e se coloca na defesa pelo direito de existir e de amar.

Keila Rafaela de Queiroz, Conselheira Estadual, coordenadora da Comissão Permanente de Ética e Assistente Social e trabalhadora da política de habitação em São Paulo, destaca as lutas importantes que o Conselho desenvolve junto aos profissionais e cidadãos em geral, que dão força à comunidade no alcance dos direitos à segurança, à equidade, ao respeito, ao trabalho e à vida.

Segundo a conselheira, as ações se dão das mais diversas formas, tanto no cotidiano das atividades como em projetos como cine debates, seminários, campanhas, entrevistas relacionadas à questão de gênero e diversidade, peças de comunicação nas redes sociais e representações diretamente ligadas ao Comitê Técnico de Saúde Integral LGBTI, da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo, na organização de protocolos profissionais que abordam o atendimento à população LGBTI+ e atualmente constrói o protocolo de atendimento às mulheres lésbicas bissexuais.

“Todas essas ações, somadas ao Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, dão ênfase às mulheres que lutam cotidianamente contra heteronormatividade compulsória, contra a lesbofofobia, lesbocídio (morte de lésbicas por motivo de lesbofobia ou ódio, repulsa e discriminação contra a existência lésbica) e machismo”, pontua Keila.

Historicamente, as mulheres lésbicas têm sido invisibilizadas, e o dia 29 de agosto demarca todas as conquistas que elas tiveram até agora. Porém, segundo Keila, há uma emergência na busca não só pela visibilidade, mas também pelo respeito, equidade e justiça. Falar sobre a data de forma ampliada é fundamental para fomentar a visibilidade que o tema precisa e merece.

Alais Firmino Cordeiro, assistente Social no Centro de Apoio Psicológico e Social Infanto Juvenil na Prefeitura de Várzea Paulista e membra da SubCofi Sede como representante da base, observa que, apesar do histórico de conquistas até agora, ainda existe uma grande ausência de referenciais positivos para as mulheres lésbicas, causando adoecimento e dificultando a elas o acesso à escolarização e mercado de trabalho, por conta dos estigmas e preconceitos enraizados na sociedade.

“Sofremos violências psicológicas, físicas e sexuais. Lembrando aqui de mulheres lésbicas mortas como Luana Barbosa, Katyane Campos, Arlinda Santos Ferreira, Anne Mickaelly, entre muitas outras que, por conta da falta de visibilidade, não chegam ao nosso conhecimento”, enfatizou Alais.

*As fontes do CRESS-SP estão disponíveis para declarações, entrevistas e participações em reportagens sobre o tema.

 

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