Viajantes do Brasil não precisam mais apresentar o Certificado Internacional de Vacinação contra febre amarela para entrar no Panamá. A decisão foi anunciada pela Autoridade de Turismo do Panamá e pela PROMTUR Panamá (VisitPanama), após deliberação do Departamento de Epidemiologia do Ministério da Saúde (MINSA) do país.
Até então, o documento era exigido com base na Resolução nº 0837, de 11 de julho de 2016, que obrigava a vacinação para turistas oriundos de países com risco de transmissão da doença, como o Brasil. A medida foi revogada sem a imposição de uma nova exigência sanitária obrigatória para substituí-la.
Apesar da retirada da obrigatoriedade, o governo panamenho reforça que a vacina continua sendo recomendada para pessoas que pretendem visitar áreas consideradas endêmicas dentro do próprio território, especialmente as regiões de Darién, Guna Yala e Panamá Este. Nessas localidades, há maior risco de circulação do vírus, segundo as autoridades de saúde.
A flexibilização visa facilitar o fluxo de turistas brasileiros e reduzir barreiras de entrada, especialmente em um momento de retomada do setor turístico internacional. A decisão também está alinhada com avaliações epidemiológicas recentes feitas pelo MINSA.
Pessoas interessadas em visitar o Panamá devem continuar acompanhando os canais oficiais do governo local, pois as normas de saúde pública podem ser revistas conforme o cenário epidemiológico internacional. A ausência do certificado de vacinação, embora liberada, não isenta a responsabilidade de adotar medidas preventivas em áreas de risco.
Mais detalhes estão disponíveis na Resolução no 0837.
Visit Panamá
Visit Panamá é a organização oficial de promoção do destino Panamá. O país ocupa uma posição estratégica como centro onde biodiversidade, riqueza cultural e infraestrutura se combinam para oferecer experiências variadas. Os visitantes podem explorar o Canal do Panamá, regiões com reconhecimento da UNESCO, florestas tropicais, montanhas de cultivo de café e áreas urbanas. Também é possível interagir com comunidades indígenas, conhecer heranças afro-caribenhas e coloniais espanholas, e aproveitar a oferta de resorts, gastronomia e retiros sustentáveis, tudo dentro de uma geografia acessível.
