Violência de gênero na política é tema do Festival Agora É Que São Elas

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O Festival Agora É Que São Elas terá a violência de gênero na política como principal tema das mesas de debate, em sua segunda edição, em 21 e 22 de setembro de 2019. Neste ano a programação está maior e mais diversa, e inclui, além dos debates e master classes com convidadas especiais, mostra de cinema, arte contemporânea, shows e performances para um público amplo e múltiplo.

Com apoio da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, o evento vai acontecer no Centro Cultural São Paulo (CCSP), na região da avenida Paulista.

Idealizado por Antonia Pellegrino, Aline Vieira e Joana Braga, o festival nasceu como um espaço de diálogo sobre direitos igualitários, liderança e afirmação de identidades, conectando no offline o público online do coletivo #AgoraÉQueSãoElas. O eixo condutor, desde o início, é o debate sobre a inserção das mulheres nas instâncias de poder.

“Neste ano, especificamente, definimos como tema principal das mesas de debate e master classes a violência contra a mulher na política, um tema pungente que ainda não está sendo discutido na sociedade como deveria”, destaca a cientista social e roteirista Antonia Pellegrino.

As mesas de debates e masters classes vão apresentar discussões como ser mulher no poder, o sistema eleitoral e as candidaturas de mulheres, a política feita por mulheres historicamente, as violências políticas nas campanhas, o viés inconsciente do eleitorado e os desafios e soluções para elevar a participação da mulher na política, entre outros tópicos dentro da proposta de violência de gênero na política.

A mulher e os vários campos de poder serão base para as demais atividades da programação, que propõem o compartilhamento de experiências entre convidadas de diferentes segmentos sociais, a reflexão e a mudança estrutural da sociedade para enfrentar a desigualdade de gênero.

“O festival surgiu da necessidade de um espaço de troca. A discussão mais aprofundada fica muitas vezes no campo acadêmico ou, de forma mais superficial, nas redes sociais. O festival vai trazer diversos assuntos relacionados à mulher, em diferentes áreas e temáticas, para abranger quem procura mais informação ou se interessa pelo debate ou quem busca uma análise mais densa. Nossa ideia é ter diferentes formatos e conteúdos”, comenta Aline Vieira, jornalista e mestranda em História, Sociedade e Política pelo Women’s and Gender Studies da Université Paris VIII.

“Serão atrações para todos os públicos. A primeira edição, por exemplo, caiu no dia dos pais e tivemos muitos homens presentes. O debate é fundamental para todos e não é exclusivo das mulheres”, diz.

Haverá debates também sobre iniciativas, projetos e ações que contribuem para a melhoria das condições de vida das mulheres no Brasil, e oficinas e mentoria na busca de soluções para problemas nos campos pessoal e profissional.

Ampliando o repertório e as possibilidades de conexões com a proposta geral, o festival terá shows, performances, poesia, rima, instalações de videoarte e mostra de cinema. Estendendo os temas do festival para quem circular pelo CCSP nas semanas seguintes ao evento, haverá uma exposição de artistas contemporâneas que será exibida até 22 de outubro.

O público que passar pelas instalações do CCSP no fim de semana do festival também vai contar com uma versão da Feira Preta, que reúne empreendedores negros nas áreas de arte, moda, cosméticos e gastronomia.

www.festivalagora.com.br

As inscrições para as mesas de debates, master classes, oficinas e mentoria serão abertas nas próximas semanas no site www.festivalagora.com.br. Além do site, todas as informações do Festival Agora É Que São Elas também estarão nas redes sociais do coletivo, como Instagram (@agoraequesaoelas_) e Facebook (https://www.facebook.com/agoraequesaoelasblog/).

O Festival Agora É Que São Elas é uma produção da D+ Projetos. Além da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, o jornal Folha de S.Paulo também apoia o evento, que conta ainda com patrocínios de Uber e Nike.

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