Quase oito em cada dez trabalhadores LGBTQ americanos já tiveram interações negativas no trabalho

Novo estudo do Boston Consulting Group (BCG) realizado com trabalhadores norte-americanos revela que 40% dos funcionários LGBTQ não revelam sua orientação sexual no trabalho e, entre os que o fazem, 75% tiveram interações negativas com colegas sobre sua identidade. Esse cenário de intolerância, afirma o estudo, contribui para reduzir a produtividade desses funcionários, que são 13 vezes mais propensos a deixar o emprego.

Por outro lado, o estudo aponta uma mudança geracional significativa na força de trabalho LGBTQ nos Estados Unidos – com maior número de mulheres, maior diversidade racial e maior variedade de orientação sexual.

Além disso, trabalhadores com menos de 35 anos se mostram mais preocupados com políticas de inclusão do que seus colegas heterossexuais mais velhos. A força de trabalho das gerações Z e Y tem 1,6 vezes mais probabilidade de conhecer colegas LGBTQ, 3,6 vezes maior probabilidade de participar de programas de inclusão e são três vezes mais propensos a apoiar seus colegas LGBTQ no trabalho, em comparação com os funcionários não-LGBTQ mais velhos. Trabalhadores mais jovens também têm maior probabilidade de reconhecer comentários e iniciativas discriminatórias contra seus colegas LGBTQ.

Segundo o BCG, futuras iniciativas de diversidade e inclusão devem se concentrar na mudança de cultura, e a construção de um ambiente inclusivo requer novas ferramentas que ativem a força de trabalho em torno da mudança de cultura e atendam às necessidades de minorias.

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