A trama de “A Noite do Antílope Dourado” se desenrola na cela de um Manicômio Judiciário, mas poderia passar em qualquer lugar onde a imposição de ideias se faz presente. Nesse Manicômio se encontra Jorge, um assassino cruel, homofóbico, emocionalmente desequilibrado, e para lá é levada Vera, um velho travesti suicida, que vive à margem de uma sociedade hipócrita e preconceituosa.
Dois universos diferentes, que se atraem e se repelem mutuamente. Duas partículas de camadas sociais minoritárias e marginalizadas. Controlando esta cela, está um enfermeiro, que para este pequeno universo representa o poder maior. Abusivo e repressor, do alto de sua posição, este Enfermeiro arma um jogo entre Jorge e Vera com a finalidade de atingir os seus próprios objetivos, que é destruí-los.
Partes fracas que são, diante de uma força maior presente, estas minorias (assassino e travesti) se tornam peças fundamentais para saciar a diversão sádica do Enfermeiro. Porém, essa cela não pode comportar três mentes tão perturbadas (Jorge, Vera e Enfermeiro) e o fim desse jogo é previsível: uma dessas peças é eliminada.
SERVIÇO:
A NOITE DO ANTÍLOPE DOURADO
Endereço: Av. Rio Branco, 241 – Centro – Rio de Janeiro
Tel: (21)3261-2550
Dias: quintas-feiras
Horário: 19h
Ingressos: R$40,00 (inteira) R$20,00 (meia)
Capacidade: 140 lugares
Duração: 70min
Censura: 16 anos
Temporada: 11 a 25 de maio
Autor: Fernando Melo
Direção: Sérgio Nostra e Cláudia Vieira
Elenco: Brenno Pavarini, Fernando Giusti e Gabriel Valentim
Cenário e Figurinos: Augusto Pessoa
Trilha Sonora: Thiago Lopes
Iluminação: Sérgio Nostra
Fotos by Renato Miguel