Acontece na sexta (10), a partir das 14h, uma ação sobre a linguagem pajubá do Museu da Diversidade Sexual (MDS), instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, no Festival Revita Prates. O MDS convida o público para conhecer novas palavras e significados do dialeto criado e usado na comunidade LGBTQIAPN+.

O Festival é um projeto intersetorial que tem a participação das instituições da Cultura, da Saúde, da Assistência, do trabalho e educação da rede do Bom Retiro e centro de São Paulo, voltado para os usuários, colaboradores da RAPS (rede de atenção psicossocial) e da comunidade do entorno e acontece uma vez por ano, no Complexo Prates.

Mas afinal, o que é Pajubá?

O pajubá tem origem na fusão de termos da língua portuguesa com termos extraídos dos grupos étnico-linguísticos nagô e iorubá — que chegaram ao Brasil com os africanos escravizados originários da África Ocidental — e reproduzidos nas práticas de religiões afro-brasileiras.

Várias palavras do pajubá já fazem parte do dia a dia dos brasileiros que as utilizam sem saber de suas raízes, como, por exemplo, gírias como “lacre”, “bafo”, “uó”, “mona”, entre outras, que já se tornaram populares nas rodas de conversas.

“O Pajubá é um patrimônio imaterial da comunidade LGBTQIAP+ e sua importância fala por si só, é um dialeto vivo, uma tecnologia de sobrevivência, de proteção, de autenticidade e que carrega a identidade da comunidade queer. É uma forma de celebrar as nossas existências e lutar pela garantia de dignidade, direitos e políticas públicas, assim como fortalecer o combate ao preconceito, a discriminação e todos os tipos de LGBTfobia”, afirma Nay Costa educador do MDS.

Serviço:

Jogo Pajubá no Festival Revita Prates
Data: 10 de novembro de 2023
Horário: a partir das 14h
Local: Capes Prates – Rua Prates, 1101 – Bom Retiro – São Paulo, SP
Inscrição: Não é necessário inscrição