Diante das discussões sobre a possível saída do Reino Unido da União Europeia, as principais universidades da Grã-Bretanha e mais de 2 mil escolas particulares estão se preparando para as incertezas resultantes dessa importante decisão do parlamento britânico. De acordo com a organização Independent Schools Council, algumas instituições já fazem suas apostas atraindo estudantes estrangeiros para seus cursos de verão e abrindo campi no exterior antes do Brexit. Com cerca de 26 mil alunos, por exemplo, a King’s College London hoje tem mais de 8.600 estudantes procedentes de 140 países, um número que corresponde a 33% do seu total de discentes. A instituição centenária, parte de uma aliança de escolas inglesas, da Letônia, Espanha e Panamá, também abriu um novo campus em Frankfurt, na Alemanha, durante o verão passado.
Há uma preocupação geral de que os planos da primeira-ministra, Theresa May, levem o Reino Unido da Grã-Bretanha e a Irlanda do Norte a receber menos estrangeiros após outubro. Enquanto esta definição não acontece, a aluna Carolina Ierardi, de 17 anos, que conclui o Ensino Médio no final do ano no Colégio Marista Arquidiocesano, foi uma das estudantes aprovadas para participar de um dos disputados Summer Courses (cursos de verão) oferecido pela universidade fundada pelo rei Jorge IV, em 1829. Ela fará sua primeira viagem sem os pais no próximo dia 21 de julho para uma experiência de estudos de duas semanas sobre Human Body (anatomia humana). “Meu sonho sempre foi poder fazer uma faculdade fora do Brasil, seja nos Estados Unidos ou na Inglaterra”, conta a estudante que em breve pretende cursar Neurociência. “O processo de admissão naKing’s College London é muito competitivo e apenas uma pequena percentagem dos candidatos mais brilhantes é convidada a estudar na instituição”, explica Alan Dantas Leonardo, coordenador do Marista Idiomas.
Carolina diz que a seleção leva em consideração as atividades extracurriculares do histórico escolar dos candidatos, Personal Statement (carta de apresentação), notas no IELTS – International English Language Testing System (exame de proficiência) e uma carta de recomendação da própria escola. “Esta é uma triagem bem mais criteriosa que as dos intercâmbios e cursos Pre-College nos EUA”, destaca o coordenador. Terceira universidade mais antiga da Inglaterra e a King’s College consolidou-se como um dos maiores centros de formação europeia em Medicina. Sua reputação acadêmica também inclui outras áreas do conhecimento, com destaques para o ensino do Direito, Relações Internacionais, Ciências Sociais e Psicologia. A instituição já produziu 12 ganhadores do Prêmio Nobel e formou dezenas de chefes de estado e outros líderes mundiais.
Segundo a QS World University Rankings, uma publicação anual da Quacquerelli Symonds (QS) que classifica as melhores universidades internacionais, a King’s College de Londres é atualmente considerada a 9ª melhor da Europa e a 31ª melhor do mundo. “Em conjunto com Oxford e Cambridge e outras escolas londrinas, a King’s College faz parte do Golden Triangle (Triângulo Dourado), um grupo de instituições britânicas de elite. Em setembro, organizaremos feiras em São Paulo (SP) para novos interessados em se pós-graduar fora do País”, diz a porta-voz da QS no Brasil, Beatriz Alves Corrêa, ex-aluna do Marista Arquidiocesano, que trabalha em Londres há três anos.
Sobre a Rede Marista de Colégios: A Rede Marista de Colégios (RMC) está presente no Distrito Federal, Goiás, Paraná, Santa Catarina e São Paulo com 18 unidades. Nelas, os mais de 25 mil alunos recebem formação integral, composta pela tradição dos valores Maristas e pela excelência acadêmica. Por meio de propostas pedagógicas diferenciadas, crianças e jovens desenvolvem conhecimento, pensamento crítico, autonomia e se tornam mais preparados para viver em uma sociedade em constante transformação. Saiba mais em www.colegiosmaristas.com.br