App de encontros extraconjugais divulga ‘O Mapa da Não Monogamia Brasil’

Entre as razões para não aderir à relação não monogâmica, 50% não querem se relacionar com outras pessoas além do cônjuge, segundo estudo da plataforma Gleeden

LEIA TAMBÉM

- Publicidade -
- Publicidade -

O aplicativo Gleeden, plataforma de encontros não monogâmicos, apresentou o estudo “O Mapa da Não Monogamia no Brasil”. Realizado entre 23 de outubro e 1° de novembro de 2023, o estudo entrevistou 1.036 brasileiros de diferentes estados civis, idades e localidades. O objetivo era compreender a percepção sobre relações não monogâmicas, desmistificar tabus e comparar com a infidelidade.

Resultados iniciais mostraram que 50% conhecem o poliamor, 56% entendem o que são relacionamentos não monogâmicos, 73% sabem sobre relacionamentos abertos, e 57% estão familiarizados com o swing. Contudo, 81% nunca viveram uma relação não monogâmica, e 66% não desejam tal experiência.

Entre as razões para não aderir à relação não monogâmica, 50% não querem se relacionar com outras pessoas além do(a) parceiro(a), e 30% não querem que o(a) parceiro(a) tenha outros relacionamentos.

App de encontros extraconjugais divulga 'Mapa da Não Monogamia Brasil'
App de encontros extraconjugais divulga ‘Mapa da Não Monogamia Brasil’

Luciane Cabral, sexóloga do Gleeden, destaca a confusão e preconceitos sobre o tema. Ela ressalta a dificuldade cultural de se assumir em relações não monogâmicas e os tabus existentes, principalmente em relação a práticas sexuais.

Interessantemente, 51% dos entrevistados prefeririam viver uma não monogamia a serem monogâmicos e infiéis. No entanto, a infidelidade parece ser uma opção mais aceitável para muitos devido a fatores como possessividade e medo de perder o parceiro.

Quase metade (47%) vê as relações não monogâmicas positivamente, enquanto 63% são contrários à infidelidade. O estudo também revelou que, embora poucos admitam ter tido relações não monogâmicas ou sido infiéis, muitos conhecem alguém que já viveu essas experiências.

Cabral conclui que, apesar de existir um interesse teórico pela não monogamia, na prática, as pessoas tendem a optar pela infidelidade, refletindo receios culturais e sociais. A especialista aponta a necessidade de uma maior abertura e compreensão sobre a diversidade das relações sexuais-afetivas.

Confira o estudo na íntegra através deste link.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Publicidade -
- Publicidade -

Latest News

A importância do marketing inclusivo na indústria de viagens

O marketing inclusivo tornou-se uma peça fundamental na estratégia das empresas que buscam se destacar no mercado atual

More Articles Like This

- Publicidade -