MAIS CONECTADA, A COMUNIDADE LGBTQIA+ É A MAIOR CONSUMIDORA DE PRODUTOS QUE DEFENDEM A CAUSA, APONTA PESQUISA DA NIELSEN EM PARCERIA COM A TOLUNA

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A comunidade LGBTQIA+ está mais conectada e consome avidamente o conteúdo das plataformas de streaming de vídeo. Além disso, é a maior consumidora de produtos que defendem a causa. É o que revela estudo realizado pela Nielsen Brasil, empresa global de dados e análises da indústria de mídia, em parceria com a Toluna, empresa que fornece insights de mercado.

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Reprodução

De acordo com o levantamento “Comunidade LGBTQIA+: o que está em foco?”, apresentado em um webinar nesta quarta-feira (23), 81% dos respondentes LGBTQIA+ consomem streaming de vídeo com alta frequência semanal, com a maior presença em todas as plataformas, com preferência para o YouTube, seguido pela Netflix e Amazon Prime Video. No que diz respeito à conexão, é o grupo mais conectado à internet – mais de 9 horas por semana – e, para isso, recorre mais aos smartphones, seguidos por notebooks. Grande parte da conexão realizada após às 22h é para acompanhar as notícias por meio de sites ou aplicativos e realizar compras online – atividades apontadas como as principais entre os que não participam da comunidade.

Sobre a percepção acerca da publicidade de causa, uma parcela (27%) afirma não se lembrar de campanhas voltadas para o movimento. Outra parte desse público, a maioria, acredita que se tratam de campanhas divulgando o movimento com base nos interesses da própria empresa.

“No mês de junho esse é um assunto muito comum. Vemos campanhas, eventos e discussões a respeito da causa LGBTQIA+. Embora haja uma parcela da comunidade que não se lembra de ter visto propagandas sobre a causa, esse número é ainda maior por quem não faz parte do movimento LGBTQIA+”, destaca Sabrina Balhes, líder de Media Measurement da Nielsen Brasil. Entre as categorias, as mensagens sobre a causa mais lembradas vêm das marcas de moda – roupas, sapatos e acessórios –, seguidas por bebidas e maquiagens.

Ao ver uma propaganda na televisão ou na internet, 52% dos respondentes LGBTQIA+ afirmaram se sentir representados. “Mas, o tipo de representação fica mais concentrado no que é comum, ou seja, as pessoas que estão fora dos padrões de peso, portadoras de deficiência ou as que se declararam amarelas não se sentem representadas na publicidade voltada à causa LGBTQIA+”, ressalta Sabrina.

Quando perguntados se compram produtos de marcas que apostam na causa, a maioria do público que faz parte do movimento (72%) afirma que sim. Em contrapartida, 33% dos que não pertencem à comunidade disseram não comprar.

Ao todo, foram entrevistadas 1.455 pessoas na semana de 18 de maio, sendo que 15% se identificaram como membros da comunidade LGBTQIA+. Trata-se de uma população jovem, entre 24 e 35 anos, em que 49% se identificaram como brancos, 13% como negros e 33% são pardos. A maioria, 42%, estão na região Sudeste e 23% no Nordeste.

DEBATE SOBRE A DIVERSIDADE

Além dos resultados da pesquisa, o encontro online contou com a presença de Michelle Carneiro, gerente de People da Ame Digital; Nick Nagari, escritor, palestrante e criador de conteúdo; Rafa Lotto, sócia e head de Planejamento da YOUPIX; Raphael Lima, pesquisador em Comunicação e mestre em Cultura e Sociedade, e Thaís Souza Nicolau, diretora regional de Branding do Mercado Livre, para debater a representatividade do universo LGBTQIA+ nas empresas e na publicidade.

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